quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ajuda aos candidatos

Eba, em pouco tempo teremos mais um show de humor na TV. A partir do dia 17 de agosto os candidatos estamparão suas carcaças no horário eleitoral gratuito. Os textos serão os mesmo de sempre e é fácil de saber pelo menos 80% dos eleitos só de vê-los na telinha. Os novatos sofrem mais! A pressão de saber que está sendo filmado é grande, para a maioria, maior até do que a responsabilidade de governar o país. Uma ajeitada no visual ajuda: cabelo, barba e bigode impecáveis. O terno é indispensável, um bom slogan ou até um jingle ajudam muito. A preocupação não pode ser somente com as propostas, afinal os telespectadores não reparam e não conseguem distinguir quem falou o quê.

No geral é fácil perceber quem se preparou ou foi preparado para gravar seus 30 segundos de fama. Camisas listradas (diretores de TV, e telespectadores com labirintite as odeiam), fantasias e maquiagem em excesso devem ser deixadas de lado. O melhor a fazer é se disfarçar como uma pessoa séria. Interessada em convencer o eleitor que sair de casa num domingo para ir votar, vale à pena. Uma lembrança: é imprescindível se empenhar em ter uma ótima dicção, já que o áudio captado é transmitido nos programas do rádio. Os números TRÊS e SEIS são os mais fáceis de serem confundidos por quem não está atento. Relaxar e manter a tranqüilidade são os melhores remédios para conter o suadouro. Nem pense em lençinhos, principalmente os de papel que podem deixar rastros na testa.

Aparecer com amigos ao seu lado pode ser uma boa, mas desde que seu acompanhante seja famoso. Mas famoso de verdade. Aquele cara que é conhecido no bairros/comunidades, não lhe trará voto. Pelo contrário, quem é muito popular em bairros/comunidades, em geral, também têm desafetos. Se for alguém da Globo, ótimo! RedeTV melhor ainda!!! Familiares devem ser deixados de fora. Se a pessoa aceitar aparecer do seu lado deve ser por espontânea vontade e ela deve ter o direito de poder dizer “não”.

Fale coisas simples, nada de palavras formais demais. Pense que o voto do “povão” é o que conta. Evite frases como: “Precisamos desfazer o imbróglio da Câmara”; “Reergueremos juntos a Democracia de nosso Brasil varonil”. Ser simples é a melhor saída, abuse dos clichês ou tente inovar, mas não muito. E lembre-se sempre, o eleitor tem memória fotográfica, se ele não gostar da sua postura, tchau!

Não grite, mantenha o tom de voz como o de uma conversa. A máxima de que os inteligentes falam sussurrando não funciona na TV e muito menos no rádio. Olhe para a câmera, não para quem está atrás dela. E o mais importante, PISQUE normalmente. Ao final da gravação continue olhando para a lente da câmera. Você não vai sair estático na TV, lembre-se que o vídeo é editado antes de ir ao ar. Ah, mais uma coisa, se errar volte do começo da frase. Editor é editor, não milagreiro.

Se estiver achando muito complicado, esqueça tudo. Faça como nos vídeos abaixo: USE A CRIATIVIDADE!!! Afinal adoramos rir!!!




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